Por Joaquim Francisco Bertuol Porto,
E então fizeram aquilo. Haviam inventado o começo de uma era de simuladores de realidade virtual, que iriam a longo prazo substituir toda e qualquer relação física humana. Tudo começou nos anos 2700, quando a virada do século impulsionou a indústria de entretenimento globalizado em tempo real. Já se havia especulações da criação de um mundo virtual a parte do nosso real, em enormes servidores espalhados pelo mundo, onde com um simples traje de realidade virtual poderia-se viver uma vida virtual e completamente ao seu gosto. No início parecia inofensivo.
E então fizeram aquilo. Haviam inventado o começo de uma era de simuladores de realidade virtual, que iriam a longo prazo substituir toda e qualquer relação física humana. Tudo começou nos anos 2700, quando a virada do século impulsionou a indústria de entretenimento globalizado em tempo real. Já se havia especulações da criação de um mundo virtual a parte do nosso real, em enormes servidores espalhados pelo mundo, onde com um simples traje de realidade virtual poderia-se viver uma vida virtual e completamente ao seu gosto. No início parecia inofensivo.
Depois disso o mundo virtual cresceu demais. As pessoas não
demoraram para descobrir como fazer dinheiro com o novo videogame e o que era
uma diversão começou a se tornar emprego para alguns pobres coitados. Depois,
com a crise de não se ter empregados por conta do dinheiro que se fazia no
jogo, a migração para aquele novo sistema de negócios era evidente.
Foi então que tudo foi por água a abaixo, com a nova
poltrona FlexCo, a única que tinha cateteres posicionados e um suplemento de
soro, para você poder ficar horas no jogo. "Isso só pode ser mentira! As
pessoas não comprariam isso!" - você me perguntaria. Bem, não é a primeira
vez que ideias rídiculas enchem a mente das massas na nossa historia não é
mesmo? Enfim, eu vi tudo isso acontecer, na realidade me sinto culpado por isso
tudo. Eu, Romanov Chruaesky, inventor do chamado mundo virtual, a AlterTerra
como é conhecida atualmente. se alguém um dia voltar pra nossa querida terra
real, leia este bilhete e desligue tudo, eu sou o último homem a ir para a
realidade virtual, e não sei se um dia alguém voltará. Adeus e olá, amigo.